segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O DIA DO RETORNO

O dia do retorno, esse é o dia mais esperado pelos comerciantes da Feira da Madrugada, é o dia do recomeço, depois longo período de dificuldades e espera, finalmente o dia do retorno se aproxima, cheio esperanças, mas também cheio de expectativas e duvidas.

A saga dos comerciantes da Feira da Madrugada teve inicio quando a Prefeitura tomou posse do espaço onde funciona a feira. Tomou varias decisões, que dizia ser para sanear o espaço, mas que somente trouxeram para os comerciantes problemas.

O pior de todos:

Quando realizou o cadastramento dos comerciantes não teve qualquer critério para sua realização, fato que hoje é foco de varias reclamações. A falta de critérios para fazer o cadastramento, levou a Prefeitura a cometer varias irregularidades, fazendo do cadastro um documento viciado, que não representou realidade  da feira naquele momento e não representa hoje. São vicios que até hoje deixa o cadastro da Prefeitura cheio de irregularidades, duvidas e foco de grandes injustiças.

A Prefeitura hoje está punindo os comerciantes que foram encontrado vendendo mercadorias, que a seu critério, considerou irregular, mercadorias piratas, mas não levou em consideração a situação do funcionamento da feira naquele momento.

Quando a Prefeitura assumiu o patrimônio da União, mesmo que provisório, ela determinava as regras para o funcionamento do local e no local, todos sabiam, inclusive ela, da venda de produtos que, mais tarde, foram considerados piratas. Nunca houve qualquer manifestação sobre a situação, apenas uma, um documento que ninguém levou a serio diante da falta de seriedade no cadastro, não houve nenhum aviso que se fossem encontrados comercio de produtos piratas, os comerciantes perderiam seu local de trabalho, fato inédito no comercio de São Paulo, pois em varias situações de venda de produtos piratas, o comerciante sempre perdeu o produto e não o seu local de trabalho. 

Temos ainda - logo após a intervenção da Prefeitura na feira, os produtos piratas foram liberados do lado de fora, eram comercializados na cara das autoridades, que nada faziam.

Assim depois de ser conivente por longo tempo com a venda dos produtos, tomou a decisão, na surdina e sem qualquer aviso do que poderia acontecer, com a nítida intensão de prejudicar, de invadiu a feira e suspendeu o cadastro de inúmeros comerciantes que teve sua mercadoria considerada pirata.

Na feira também existem situação de pessoas que estavam viajando na época da cadastramento, e não foi possível saber do cadastramento, e, ai, também houve varias irregularidades que não foram lavadas em consideração pela Prefeitura - aceitou que qualquer pessoa que levasse o RG e o CPF pudessem se declarar donos de boxes e passaram a ser donos de cadastros de boxes, quando na realidade não tinham Box e outros que tinham boxes não conseguiram o cadastro deles.

Hoje, na feira, existem varias situações de cadastro:  de boxes em nome de um, mas na realidade o box pertence a outro. E assim podemos citar varias irregularidades que existem, que precisam ser regularizadas, resolvidas, para amanhã não ficar implantado na feira os velhos problemas, que aconteceram por falta de regras, como novos problemas.

O reinicio das atividades da feira deverá estar livre dos velhos problemas e para isso precisamos saber das regras que serão utilizadas no retornos aos boxes, agora, antes da sua reabertura.

Diante da situação que se encontra a Feira da Madrugada, os comerciantes querem saber da Prefeitura os critérios para a redistribuição dos boxes, pois os locais dos boxes não serão mais os mesmo, a estrutura da feira foi toda modificada, fato que exige um critério para a redistribuição dos novos locais de trabalho.

Da Prefeitura os comerciantes esperam apenas a verdades dos fatos, bem como a divulgação dos critérios que serão adotados, como serão resolvidos os problemas que existem na feira, para não acontecerem injustiças como no passado, tratando todos com igualdade e justiça, deixando definitivamente a Feira da Madrugada na PAZ e com critérios para funcionar e seguir seu destino, que é o de ser o maior polo turístico e de compras da cidade de São Paulo.

OS COMERCIANTES DA FEIRA DA MADRUGADA ACREDITAM NO PREFEITO E SEUS COMPANHEIROS DE GOVERNO, ACREDITAM QUE ESTÃO OLHANDO PARA O BEM ESTAR DE MAIS DE 20.000 PESSOAS QUE TRABALHAM DIRETAMENTE NA FEIRA.

ESTAMOS SEM TRABALHO NORMAL A QUASE 120 DIAS, TEMOS CONTAS PARA PAGAR E COMPROMISSOS A CUMPRIR, COM A FEIRA FECHADA SÃO VÁRIOS POSTOS DE EMPREGOS FECHADOS, situação que qualquer governo que pensa no povo, não aceita. Acreditamos na atual gestão.






AMEC-M
COMISSÃO da REFORMA - 19/08/2013


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