quarta-feira, 24 de junho de 2015

QUE ESMOLA É ESSA?

Que País é esse? Mas que povo é esse?


Estava aqui pensando com os meus botões, porque, ainda hoje, estamos vivendo essa situação, já não era tempo de estarmos vacinado contra estes desmandos, essa instituição da corrupção e essa falta de compromisso dos nossos políticos, principalmente o legislativo, que vivem afirmando: “aqui quem manda é eu, fui votado pelo povo, faço o que quero, tenho um mandato”.

As necessidades do povo nem passa pelo seu pensamento, fazem leis e tomam decisões desastrosas, numa briga política que nada traz de bom para o povo, que não é obrigado a aceitar tudo passivamente, mas aceitam, são uns verdadeiros cordeirinho.

Onde iremos parar com esse tipo de sociedade? Essa é a sociedade que queremos viver e deixar para os nossos filhos? País é rico, de povo trabalhador, mas governado por pessoas que não respeitam o cidadão, que apesar de bancar tudo com os impostos, não possuem o atendimento descente das suas necessidades básicas, estamos sem qualquer perspectiva de futuro.

Frase do ex-ministro Joaquim Barbosa: "Hoje estamos assistindo a formação de uma sociedade de viciados pela esmola do Estado, sem o menor estímulo de evoluir para o mercado de trabalho. Se contentando a viver à margem da dignidade humana".

O povo se contenta com as esmolas que o governo lhe oferece, aceitam as Leis que seus parlamentares lhe entregam, não há uma movimentação contra essa situação, há sim uma entrega total, todos na espera da próxima esmola que o governo nos dará, que país é esse? Que faz da classe trabalhadora massa de manobra, e quando suas necessidades (Governo) acontecem não ligam em destruir a vida do trabalhador para alcançar seus objetivos, muitas vezes inescrupulosos e concretizados por baixo do pano, sem declarar a verdade ao trabalhador e para a sociedade, que mesmo assim ainda sonha com a esmola, acha que será boa e que amanhã será melhor.

Qual a saída? Sair do país? Aceitar tudo sem discussão? Afinal eles são o poder e nos simples cumpridores de ordens? Mas somos nós que lhe damos o poder, sim é mesmo, mas eles pregam a ignorância, esconde o básico para o entendimento, a educação – que trás o conhecimento, de como funciona a política, a ignorância do povo trás ao político a liberdade, e assim, possam dizer uma coisa e fazerem outra. Assim dizia alguém em algum lugar:

A PIOR DITADURA NÃO É A QUE APRISIONA O HOMEM PELA FORÇA, MAS SIM PELA FRAQUEZA, FAZENDO-O REFÉM DAS PRÓPRIAS NECESSIDADES”.

A fraqueza é a pior das situações que pode estar um povo, é através dela que acontecem as manipulações, que não deixa o povo pensar e aceitam tudo que lhe são propostos (as esmolas). Veja por exemplo o povo da Feira da Madrugada, quando era interessante para o governo a ocupação do espaço onde se encontram hoje, tudo foi feito, nada era errado, o ambulante pode sonhar que finalmente sua vida de trabalhador estava no rumo certo. Mas que nada, hoje o governo tem interesse no espaço e a vida do povo da feira virou um inferno, nada é certo a não ser o errado, o governo quer que o povo morra, mas deixa a feira para ele.

Socialmente falando o Governo deveria estar em parceria com o povo da feira, pois foi esse povo que mudou a cara de uma região, é esse povo que, com suas pequenas empresas criam um número enorme de empregos, diretos e indiretos. Trouxe para a região riqueza, pois hoje a região é o maior POLO TURÍSTICO DE COMPRA DO BRASIL.

Isso para o governo é muito... sim muito interessante, tanto que hoje está deixando sem trabalho os criadores da feira, para que seja o espaço entregue a pessoas que não participaram da criação do espaço, são a pessoas que tem o dinheiro, mas não a capacidade de trabalho, esse, será entregue a responsabilidade aos trabalhadores, que ansiosos esperam para ver o tamanho da esmola que sobrará para eles.

Esperam que dê tempo de pegarem um pedaço da esmola, antes que o Governo os mate sufocados, pela insignificância que representam para o Governo e a falta de capacidade de se tornar um grupo forte e atuante.

TRISTE É O POVO QUE PERDE A CAPACIDADE DE SE ORGANIZAR E LUTAR PELOS SEUS INTERESSES, DIANTE DOS DESMANDOS DOS GOVERNOS.” Que insiste em entregar apenas os farelos da riqueza construída pelos trabalhadores.






CR – Comissão da Reforma

24/06/2015 - JPL.





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