REUNIÃO COM O SECRETÁRIO DO TRABALHO O Sr. ARTHUR, REALIZADA
NO DIA 18 DE FEVEREIRO DE 2016.
Pauta da reunião:
Organização da Feira da Madrugada;
A Prefeitura pode ainda tomar decisões na feira até a
imissão da posse.
As duvidas apresentadas ao Secretário:
Precisa desocupar os Box para haver a imissão?
Quem vai poder trabalhar na feira?
Quais os direitos e deveres do consorcio e dos comerciantes?
Qual a garantia que o comerciante tem de que saindo do Box e
vai retornar para o mesmo Box?
Quando ocorrerá a imissão de posse para o consorcio e como
se dará o retorno dos comerciantes?
DUVIDA DO COMERCIANTE:
Todo esse procedimento é necessário
no momento, pois, da mesma forma que existe uma desconfiança dos trabalhadores
com o consorcio, existe também do consorcio com os trabalhadores, fala do
Secretário, ou seja:
Duvida do trabalhador:
_ Devido ao grande falatório desencontrado
existente na feira, surgido e gerador de dúvida: - de que o consorcio irá privilegiar uns
comerciantes em detrimento de outros, mesmo os que possuem seus direitos
garantidos pela licitação. Essa é a grande duvida do comerciante, que não tem
uma noticia oficial, que lhe possa passar uma credibilidade e dar uma certeza do que ouve.
A resistência para assinar o contrato
apresentado pelo consorcio.
A licitação era para organizar a
feira. No entanto o Consorcio passou a exercer um poder dentro feira, poder
contestado por varias pessoas. A dúvida aumentou e o descontentamento também,
quando houve a proposta, de forma não organizada, de um cadastro, para em seguida
assinar um contrato com o consorcio, tanto para os que possuíssem o TPU, como
para os que não possuíssem o TPU.
Foi marcada a assinatura do contrato,
fato gerador de enorme comoção e recusa em assiná-lo, pois alem de ser um
contrato que não atendia os requisitos da licitação, colocava os comerciantes
em uma situação de total desvantagem, foi entendido como contrato leonino (contrato que traz direito apenas a uma parte), Houve uma campanha para mudança. Em reunião foi “falado” que haveria mudança. Seria anexado ao contrato um aditivo com as devidas mudanças.
Devido à baixa adesão ao contrato
e a necessidade da assinatura dos contratos, para que a Prefeitura pudesse
passar a chave da feira ao consorcio e lógico, receber a sua parcela devida
pelo consorcio, foi marcada a desocupação da feira para que ela fosse entregue
livre e desimpedida ao consorcio no dia primeiro de março. O pedido do
Consorcio e aceito pela Prefeitura: a feira deveria estar livre de pessoas e
coisas, até o dia 01/03/2016, data limite para entrega da feira.
Duvida do comerciante: quem
estava exigindo a feira livre sem ninguém dentro, a Prefeitura ou o Consorcio, e
depois de estar livre sem mercadoria, qual seria a garantia que teriam o seu retorno, diante dos boatos? Essa foi a principal pergunta ao Secretário.
Outra duvida: na volta, vai
voltar pro mesmo Box?,
Quem tem TPU já tem alguma
garantia e quem não possui TPU, qual vai ser o tratamento?
Quem esta exigindo a desocupação
da feira, Prefeitura ou Consorcio e por quê?
Fala do Secretário:
Fez um prevê resumo da relação
que existirá entre a Prefeitura, Consorcio e Comerciantes.
Disse que a Prefeitura não sairá
da feira e irá exigir, sempre, a função social do local, que ali nunca poderá
ser um “Shopping de ricos”, o empreendimento popular deverá estar sempre
presente, ele poderá ser bonito, sostificado, mas nunca poderá perder sua característica
de popular, tanto no seu funcionamento em relação aos comerciantes e consorcio, como em relação aos preços populares e sua ocupação.
Quanto a desocupação: toda a mercadoria deverá ser retirada, porem o mobiliário é opção do comerciante, que deverá, por exemplo, tirar foto do que ficar e se no retorno perceber a falta de alguma coisa terá prova de que o seu box foi invadido e cobrará do consorcio.
Quanto as chaves, ouve um acerto de que o comerciante fechará o seu box, entregará as chaves para o consorcio e no dia do retorno passará na administração do consorcio e retirará sua chave e seu contrato, podendo ir para o seu box. (Para todos, com ou sem TPU).
Será criado um grupo, chamado de comitê
gestor, onde terá a participação do comerciante.
Quanto à desocupação, segundo
argumento do Secretário, disse ser lei, tem que cumprir a lei, mas deu a
garantia e a palavra de que todos voltarão para os seus lugares, desde que
tenham assinados os contratos de compromisso de aluguel com o consorcio. (dois raios caem num mesmo lugar?)
Deu como data já determinada, mas
sujeita a mudança, dia 24/02/2016
(vinte e quatro de fevereiro de dois mil e dezesseis), com o retorno garantido
para o dia 2 para o dia 3 março, palavras do advogado da Prefeitura
Dr. Antonio Carlos, que também relatou que a empresa precisava de tempo para
resolver os problemas surgidos entre os comerciantes sem TPU.
Segundo relata: varias pessoas se
apresentaram e afirmaram estarem trabalhando em um mesmo Box. Como isso é impossível, disse que o consorcio precisava de tempo para solucionar a questão.
O Secretario nos disse que estará
acompanhando a feira deste do seu fechamento, de responsabilidade da Prefeitura,
até sua reabertura, de responsabilidade do consorcio, para que não aconteça
nada que possa desabonar, inclusive a sua fala e garantia que deu na nossa
reunião, e o credito da Secretária do Trabalho, que passará ser a responsável pela
feira.
RESUMO:
A feira fecha no dia 24 de fevereiro e reabrirá no dia 2 para 3 de
março. (Haverá publicação no Diário Oficial.) – RETORNO PARA OS QUE ESTIVEREM
COM O CONTRATO ASSINADO. Ao receber o contrato receberá o boleto, que deverá
ser pago ate o quinto dia do mês, ou seja, dia 05/03/2016, que não pagou não
terá direito de trabalhar no Box.
Porem fez uma ressalva; Como maior
necessidade da Prefeitura é entregar a feira e do Consorcio de assumir a
feira, é a assinatura dos contratos o pleito mais importante, assim deixou uma abertura, que será discutida no
dia 22/02/2016, se até lá a maioria dos comerciantes estiverem assinado o
contrato, VALE TANTO PARA OS QUE POSSUEM A TPU , COMO PARA OS QUE NÃO POSSUEM A
TPU, a data do fechamento será no dia 27/02/2016, mantendo a data do retorno. Haverá atendimento aos interessados até no domingo dia 21/02/2016.
NOTA:
Há um movimento para que no dia
07/02/2016, haja uma reabertura da feira oficial, com grande publicidade e boas
vindas aos clientes, ocasião que será comunicado a nova fase da feira, agora
sob nova direção.
CR - COMISSÃO DA REFORMA
GRUPO – Luta e Trabalho
19/02/2016
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