domingo, 12 de maio de 2013


HORAS DE UNIÃO E VONTADE DE VENCER

A Feira da Madrugada funcionou normalmente hoje (sábado-11/05/2013), houve a presença de uma quantidade de ônibus anormal para o dia.

Apesar da precariedade dos boxes, não houve reclamações dos clientes, que apenas queriam fazer suas compras para o dia das mães.

Como todos sabem, a feira está em plena transformação, e com a solidariedade de todos puderam fazer uma limpeza necessária, saiu de dentro da feira uma quantidade de lixo que nem o mais otimista esperava. Mas saiu e era necessário, pois o Juiz Federal deu apenas 48 horas para realizarem adequações mínimas e necessárias para que o bombeiro aprovasse o funcionamento da feira, para em seguida dar o tempo necessário para a realização das reformas exigidas pelo Bombeiros.

O que pôde ser percebido, até por aqueles que não estão acostumados com a feira, é a guerra que acontece lá dentro entre as associações, enquanto o povo se preocupa e perde o sono para achar uma solução para sobreviver por 60 dias, ou, o prazo que for colocado para a reforma, as associações disputam, declaradamente o poder, sem qualquer preocupação com os interesses dos trabalhadores da feira.

Existe uma liminar, deferida pelo Juiz da 24ª Vara Federal, responsável pela ação popular em tramite nessa Vara Federal.

A antecipação de tutela deferida leva em consideração as informações levadas até o Juiz do fechamento administrativo da feira, com total remoção de seus ocupantes, mudança que, segundo o Juiz, ele não admite, pois tais mudanças não permitirá a aferição do objeto da ação, que apesar da aparente legalidade do ato, sustentada por um laudo do Corpo de Bombeiros, sonega dos comerciantes o direito de ver regularizado e atendido o seu pedido.

O juiz chama para si a responsabilidade e vê o fechamento da feira como um ato que provocará o esvaziamento da Ação Popular, pois a remoção dos boxes não permitirá a aferição do objeto da ação, fato inadmissível no processo, que chega próximo a um atentado, apesar de o fechamento estar fundamentado em laudo emitido pelo Corpo de Bombeiros, retira dos comerciantes o direito da regularização e de trazer à feira a verdade dos fatos.

Relata que cabe a ele cuidar das provas para que, existido uma sentença, ela tenha efetividade e um resultado útil e para isso o quadro probatório não poderá ser modificado, já que a Prefeitura, ainda não apresentou a ele o levantamento requerido no processo.

Esclarece que cabe ao Judiciário manter a paz social e não está querendo minimizar as recomendações do Corpo de Bombeiros, mas para evitar tensões e conflitos desnecessários e diante da afirmação de que as reformas necessárias podem ser realizadas com a feira aberta, defere a tutela antecipada, a fim de suspender a interdição da “Feira da Madrugada”, até nova apreciação Juízo, depois que a Prefeitura entregar nos autos da Ação Popular, os levantamentos que o Município comprometeu apresentar na contestação, e que poderá requerer junto Prefeitura documentos referentes ao projeto de reforma da feira.

A liminar foi deferida condicionada ao cumprimento, em 48 de varias providencias, que deverão ser aprovadas pelo Corpo de Bombeiros.

O cumprimento das providencias trouxe para feira coisas boas e coisas ruins, trouxe aos olhos de todos que, quando o povo acredita em algo ele adere em massa, apenas deve ter uma direção, dada e orientada pelo seu líder, senhor da situação a ser alcançada.

No entanto aconteceram vários fatos que macularam os fatos bons, devido a intrigas e a falta de bom senso as providencias necessárias não foram alcançadas da forma como deveria, poderá ocorrer a reprovação do Corpo de Bombeiros, fazendo cair por terra toda a pretensão de ter a feira aberta durante a reforma e retornaremos ao que estabeleceu o Prefeito e mais uma ruga será ativada dentro da feira, que a nosso ver tem que acabar, quem tem que mandar e decidir na feira são os comerciantes.

Queremos e precisamos da reforma, ficou claro com a limpeza promovida que ela é necessária, alguns, diante do sofrimento previsto durante a reforma, a queriam aberta, mas muitos aceitaram a reforma com a feira fechada, desde que a promessa feita pelo Prefeito seja cumprida, a do retorno após a reforma, mas diante dos acontecimentos houve um atraso no cronograma, mas a limpeza promovida, já adiantou pelo menos uns 20 dias, provavelmente teremos a feira antes dos 60 dias prometidos, isso se a tese da Prefeitura prevalecer sobre a tese do Juiz da 24ª Vara Federal.

Mas independente do que vier acontecer temos a certeza de que devemos chamar uma eleição, para que sejam eleitos pelos comerciantes e de forma democrática o seus representantes legítimos.

Creio que dessa forma vamos demonstrar as autoridades que estamos firmes no propósito de ser na cidade de São Paulo, um ponto de referencia para todo o Brasil, constituindo e transformando a FEIRA DA MADRUGADA um pólo turístico de compras.

                        Comissão da Reforma – 11/05/2013

Qualquer sugestão enviá-la para: E-mail – comissaodareformadafeira@gmail.com  

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